Até hoje, pergunta-se: para que serve a arte, para que serve a poesia?
Intelectuais se aprumam, pigarreiam e começam a responder dizendo “Veja bem…” e daí em diante é um blablablá teórico que tenta explicar o inexplicável.
Poesia serve exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calçada de uma agitada metrópole. Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, para evitar repetições, para provocar um estranhamento, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento.
Poesia serve exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calçada de uma agitada metrópole. Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, para evitar repetições, para provocar um estranhamento, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento.
(Martha Medeiros)
Estou com Martha, disse tudo!
ResponderExcluirBeijocas, Sam!!
Sei que preciso... e é isso que sinto!
ResponderExcluirBasta-me.
... e o texto faz jus à Martha.
Adorei a postagem, Sam!
ResponderExcluirBeijo :)
Belas palavras da grande Martha!
ResponderExcluirEsse pensamento deve ser compartilhado.
:)
Martha, sempre inspirada...
ResponderExcluirLembrei de Drumonnd:
"Eu acredito que a poesia tenha sido uma vocação, embora não tenha sido uma vocação desenvolvida conscientemente ou intencionalmente. Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia, incompreensão e inadaptação ao mundo."
Sandra Amada,
Uma tarde luminosa pra Vc,
Bjão
visitei seu blog e gostei muito parabens belas postagens voltarei mais vezes bjos marcia
ResponderExcluirServe também, para dar mais lirismo à vida.
ResponderExcluirBjux
Ai que perfeito essa definição que não define nada, da Martha. Explicou tudo sem definir nada.
ResponderExcluirPoesia não cabe em verdades, nem em discursos, poesia simplesmente não cabe: é a parte transbordante da nossa vida.
Ah Sam! vc também me enfeitiçou. Mil beijos!
'para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento.'
ResponderExcluirSimplesmente perfeitooo! tinha que ser Martha,e mais ainda tú para postar isso,Queridona! adorei!
Um beijão pra ti *
oi San,
ResponderExcluirpoesia serve também
para perfumar a alma
e colorir o coração...
como um lindo buquê de flores
recém colhidas no jardim...
beijinhos
Maravilhoso teu espaço!
ResponderExcluirBeijo!
Namastê!
parece ser uma boa definição.
ResponderExcluir.. Arte é a ponte que leva o Homem ao que lhe é superior e transcendente.
ResponderExcluirPoesia faz a gente fugir da mesmice das palavras, e a arte faz a gente fugir da mesmice visual... E todas duas é pra causar estranhamento mesmo nesse homem desajeitado, bitolado na vida cotidiana e que não ousa sonhar.
ResponderExcluirMartha é sempre maravilhosa na explanaçao que faz de assuntos mil. E você ótima nos posts!
Beijokas e uma noite com sono suave para que sua beleza esteja luminosa no dia de amanhã.
PS: Menina como descobriu que sou maluca por sapatos??? kkkkkkk Eu tenho tantos pares que nem sei quantos, acho que se fosse bicho, seria com certeza uma centopéia. E o meu lema é: Para cada dia de tristeza, uma vitrine cheinha de sapatos maravilhosos pra enxugar o pranto da alma.
A poesia não serve
ResponderExcluirpara salvar o mundo
só ajudar
Arte e poesia nos levam a viver num mundo onde o Belo se faz presente e essencial. Sábias palavras. Bjs
ResponderExcluirSabe que eu sou fã de Martha tbm? Tenho prazer em ler o que ela escreve, que é de uma forma tão.. presente, assim.. na lata! Boa noite, beijos Samm :D
ResponderExcluirSobre a Poesia, concordo bem mais com o Neruda que citaste no conto anterior que com a Martha Medeiros: prefiro vê-la a ser pescada por mãos hábeis (outras nem tanto...) de um poço profundo onde a claridade ficou presa (aquele mundo ideal da Filosofia grega) a imaginá-la como uma tola vaca que nos faz mudar de calçada! Mas "Cada palavra dita me é cara/ Como me são caros os amores que inventei", como diria o poeta (no caso, eu mesmo, ré, ré), e a vida segue o seco do vazio fecundo da Poesia... Abração e parabéns pelo belo espaço!
ResponderExcluirlindo post
ResponderExcluirJá pela escolha de palavras para o teu perfil , já sou teu fão , e depois o Blog, maravilhosamente lindo, tenha um belo fds, beijos !!!
ResponderExcluirSandrinha,
ResponderExcluirTambém senti sausades !
Adorei o post , como sempre ...Rsrs
Bjo Grande e um Dia Feliz.
Maravilhoso!!!!
ResponderExcluirPoesia é isso mesmo, dona Martha ;)
Bjks, Sandrinha!
A Martha é uma das mulheres mais sábias que eu já conheci. E Li!
ResponderExcluirBeijooooo!